“Quais ações serão tomadas para que os serviços prestados pelo Hospital Santa Cruz não paralisem? ”, pergunta Paulinho Basílio
O vereador Paulinho Basílio (MDB) apresentou requerimento na sessão desta semana, solicitando informações da prefeitura e secretaria de Saúde quanto aos contratos que o Hospital Santa Cruz de Canoinhas e a Secretaria de Saúde tinham firmados. Segundo informações levantadas pelo vereador, se sabe que a gestão do hospital não tem mais interesse em dar continuidade a essa parceria, visto que a licitação que trata dos serviços de plantão da maternidade restou deserta.
Basílio solicita informações sobre quais procedimentos serão tomados à cerca dessa questão e como o poder executivo pretende solucionar o problema. Ainda sobre o andamento dos dois contratos: Sobreaviso e UPA respectivamente, caso também sejam desertas, qual será o posicionamento do poder executivo municipal.
Vereador explicou sobre seu requerimento, destacando que o poder executivo tem um problema a partir do dia 1º de janeiro, quando o hospital, que é o prestado de serviço, por ora, não irá mais prestar o serviço. “Se não houver solução pode vir a acontecer que a maternidade não funcione a partir de janeiro”, explicou. Paulinho se preocupa que se a licitação de sobreaviso der deserta, quais serão as ações a serem tomadas pelo município. “Parece que o Conselho não tem mais interesse nos contratos porque a verba para o custeio não é o suficiente para cobrir as despesas”, justificou, destacando que são três contratos que a partir do início do ano que vem podem não ter mais andamento, e por isso do pedido de informações.
Vereador Célio Galeski (PR) indagou se até o momento estava tudo ocorrendo bem com os serviços, o porque nessa licitação deu deserta. “Onde estão os profissionais nessa nova licitação? ”, indagou, destacando que o vereador Paulinho está correto com seu questionamento, mas que também há uma preocupação da comunidade quanto aos serviços e sua continuidade. Célio perguntou onde estão os profissionais e o que estes precisam para participar da licitação. “Estamos falando sobre a vida das pessoas, eu acredito que não vai dar deserta as novas licitações ”, desabafou.