“Salário pode estar em desacordo com plano de carreira e cargos”, afirma vereadora

por admin última modificação 08/03/2018 20h47
Cris Arrabar diz que reclamações partiram das próprias monitoras da Educação Infantil; Requerimento cobra informações da prefeitura
Baseada em reclamações feitas pelas próprias monitoras que estão atuando nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI`s), a vereadora Cris Arrabar (PT) afirmou que o salário recebido por estas profissionais já no primeiro mês de trabalho está em desacordo com o plano de carreira, cargos e remuneração do magistério vigente desde 2011. “Fui procurada por várias destas profissionais e todas dizem a mesma coisa”, frisou a vereadora durante a sessão ordinária de terça-feira (05).
As monitoras estão trabalhando desde janeiro como auxiliares dos professores e foram efetivadas após aprovação em concurso público municipal realizado no ano passado com o vencimento mensal de R$ 950. Porém, segundo informaram as profissionais, o salário pago pela secretaria municipal de Educação foi de apenas R$ 748. “Está aquém daquilo que foi acordado e isso preocupa se de fato estiver ocorrendo”, ressaltou Cris.
A vereadora disse que manteve contato com o secretário de Educação, Hamilton Wendt, que negou a informação repassada pelas profissionais. “O secretário falou que o salário pago é o que consta no plano de carreira e cargos”, disse.
Com o objetivo de esclarecer de uma vez por todas o impasse, Cris apresentou requerimento solicitando informações sobre o real salário das monitoras e cópia do plano de carreira, cargos, salários e remuneração. O documento será encaminhado à secretaria municipal de Educação. “Só assim teremos uma resposta concreta sobre o assunto”, comentou.
Ainda de acordo com a vereadora, “foram criados cargos e mais cargos com vencimentos altos neste início de mandato. Ao mesmo tempo, profissionais que cuidam da educação das nossas crianças podem estar recebendo menos que contempla a lei”.

 

 Subvenções?

 

Também na sessão ordinária de terça-feira (05), a vereadora Cris Arrabar (PT) apresentou outro requerimento, mas, direcionado ao prefeito municipal Beto Faria (PMDB). No documento, a petista pede informações detalhadas sobre todas as supostas subvenções sociais destinadas à Associação dos Pacientes Oncológicos da Região de Canoinhas (Apoca) nos últimos quatro anos.
A medida visa esclarecer à população que, há alguns anos o governo do município não vem colaborando financeiramente com a entidade. Durante esse período, o executivo municipal encaminhou projetos de lei à Câmara solicitando autorização para fazer o repasse. “Fui seis anos funcionária da Apoca e, nesse tempo, a entidade não recebeu nenhum recurso da prefeitura. Por este motivo nunca houve a prestação de contas. Existe apenas um convênio para a utilização do microônibus, mas subvenção social não”, disse.
No convênio, o município fica autorizado a utilizar o veículo, mas, em contrapartida, tem que arcar com a manutenção e o pagamento do salário do motorista. “O microônibus é usado para transportar não só os pacientes da entidade, mas também, outros que fazem hemodiálise em Mafra, por exemplo”, explicou.

 

Pavimentação de rua

 

Ainda na sessão de terça-feira (05), a vereadora petista apresentou indicação solicitando que a prefeitura mande executar projeto de engenharia para o futuro asfaltamento da rua Alfredo Back, no trecho entre as ruas Francisco de Paula e Silva e Álvaro Soares Machado.
Cris justificou o pleito dizendo que a via é uma importante ligação dos bairros Sossego e Industrial 1 e que conta com um intenso fluxo de veículos pelo fato de contar com uma unidade do Sicoob Credicanoinhas. “A rua está em péssimas condições de tráfego e a movimentação é grande naquele local. Acredito que pela importância daquela instituição de crédito não só para Canoinhas, mas também para a região, a obra é uma prioridade”, enfatizou.
A indicação também recebeu a assinatura dos vereadores Renato Pike (PR) e Neno Pangratz (PP).

 

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