Caixa barra projeto de engenharia e rua poderá ficar sem receber asfalto
Mesmo já estando licitada e no aguardo da assinatura da ordem de serviço, a tão esperada obra de asfaltamento na continuidade da Rua Bernardo Olsen, no sentido bairro Alto da Tijuca à sede do distrito de Marcílio Dias, poderá não iniciar este ano.
A informação partiu do vereador Renato Pike (PR) que, ao ocupar a tribuna da Câmara na noite de segunda-feira, 13, culpou a Gerência Executiva de Governo (Gigov), ligada a superintendência regional da Caixa Econômica Federal em Joinville, por barrar o projeto de engenharia alegando falta de documentações inerentes as especificações da obra.
Apesar de entender que é função da Gigov analisar tecnicamente os projetos de arquitetura e engenharia em contratos de repasse e financiamento junto ao Governo Federal, o vereador disse estranhar a decisão de burocratizar o processo. “Parece que há dois pesos e duas medidas em algumas situações”, disparou.
Ele explica que sem restrições, no ano passado, a gerência aprovou o mesmo projeto. “Agora estão impondo um monte de requisitos que não foram cobrados na vez anterior”, comentou, ao mencionar que os recursos só não foram liberados naquela ocasião devido ao início da instabilidade econômica e financeira enfrentada pelo Governo Federal.
Como a liberação das verbas está vinculada a aprovação do projeto, principalmente, da parte inerente à segunda etapa, o vereador teme que o município perca os prazos legais para aplica-las nas obras. “Existe uma dificuldade enorme para conseguir emendas federais, mas agora ficam exigindo demais para que o asfalto não saia”, acrescentou Pike.
Esta semana a Câmara vai manter contato com a gerência local da Caixa, visando buscar informações complementares sobre a medida tomada pela Gigov. “Não estão atendendo aos interesses do município”, disparou o vereador.
Pike sugeriu, ainda, que a presidência determine a transferência da movimentação financeira da Câmara e das contas salários dos servidores para outra instituição financeira, caso a Caixa persista em segurar o projeto.
Presidente Célio Galeski (PR) acatou a proposta, informando que em 2012 o município deixou de receber R$ 19 milhões em pavimentação asfáltica em virtude da burocratização da Caixa (Gigov) na análise dos projetos de engenharia. “Enquanto isso, outra cidade bem próxima, que nem projeto tinha, foi beneficiada com R$ 12 milhões”, reclamou.
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Câmara Municipal de Vereadores de Canoinhas
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