Canoinhas sedia debate sobre a expansão da Universidade Federal Fronteira Sul
Através de iniciativa dos vereadores João Grein (PT) e Cris Arrabar (PT), o município de Canoinhas sediou encontro regional onde foi debatido, avaliado e socializado o plano que visa trazer para o Planalto Norte catarinense um polo da Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS).
O evento aconteceu na manhã de terça-feira, 22, no plenário da Câmara Municipal, tendo a presença de representantes da sociedade civil organizada e dos movimentos sociais do Norte de Santa Catarina e do Sul do Paraná.
O desenvolvimento intelectual e social que a vinda da universidade trará para a região pautou o encontro. Nele ainda foram definidos os nomes que irão auxiliar a Associação dos Municípios do Planalto Norte (Amplanorte) no processo de elaboração, divulgação e defesa do projeto.
Tratativas entre a comissão - composta por oito pessoas – e a Amplanorte já iniciaram no mesmo dia do evento. A ideia é levar o debate aos demais municípios da região e buscar o engajamento popular. “E até buscar sugestões sobre quais cursos poderiam ser oferecidos fora os já existentes, caso o Planalto Norte venha a ser contemplado com uma unidade”, afirmou o vereador João Grein.
No início deste mês, Grein havia ocupado a tribuna da Câmara para elogiar o comprometimento político da região com a causa. Aproveitou do mesmo expediente para também cobrar uma maior interação por parte das entidades representativas, associações de moradores, sindicatos e da própria sociedade.
O vereador havia dito também, naquela ocasião, que apesar de o Planalto Norte estar disputando um polo da UFFS com outras oito regiões dos três estados do Sul, considerava Caçador, no meio oeste catarinense, como sendo o principal concorrente. “Temos números e região favoráveis, mas podemos é perder na movimentação social”, alertou à época.
Presente no evento realizado em Canoinhas, deputado federal Pedro Uczai (PT) classificou como positivo o fato de a região estar geograficamente melhor situada de que outros locais que também lutam por um polo da universidade. Mesmo assim, considerou o apoio popular e dos órgãos representativos da sociedade como sendo um reforço essencial para a defesa do projeto por parte da classe política. “Os movimentos sociais e entidades tem de servir de atores políticos nesse processo”, falou.
Um pacote contendo todas as propostas para o recebimento da expansão será apresentado ao Ministério da Educação. Por este ser um ano eleitoral, a definição dos locais e a sequência em que ocorrerão os investimentos só serão anunciados a partir de 2015.
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