Canoinhense pede que vereadores busquem recursos para custear dragagem de rio

por admin última modificação 08/03/2018 21h02
Intenção é aumentar a vazão do Rio Canoinhas e, assim, evitar o transbordamento em diversos pontos; Mário Simões também sugeriu a limpeza do arroio monjolo

Promotor do SOS Rios, o canoinhense Mário Simões ocupou a tribuna livre da Câmara, na noite de segunda-feira, 23, para defender a dragagem do Rio Canoinhas como forma de aumentar sua vazão, evitar os transbordamentos e diminuir os pontos de alagamentos e enchentes em diversos locais da cidade.

Segundo ele, o projeto de limpeza do rio já existe, sendo que parte dele já foi executado no ano de 2010, quando uma extensão de sete quilômetros foi desassoreada. “Faltam apenas os recursos para finalizar, por isso peço que vocês (vereadores) se unam e vão atrás desse dinheiro”, afirmou.

Também solicitou a intervenção dos vereadores junto ao prefeito Beto Faria (PMDB), no sentido de convencê-lo terceirizar equipes para a limpeza do arroio monjolo, canal que corta alguns bairros e a região central da cidade. “Na época do Garcindo (ex-prefeito na década 1970), isso era feito constantemente e não acontecia o transbordamento de água”, garantiu.

Simões citou como críticos alguns locais na Rua Francisco de Paula Pereira (próximo ao Supermercado Novo Mundo), Rua Major Vieira (em frente à agência da Volkswagen) e diversos pontos da Rua Coronel Albuquerque. O arroio monjolo passa por essas três vias. “Antigamente, a galeria do arroio tinha um metro e meio de altura. Em alguns locais, hoje, não passa de 50 centímetros. Então como essa água vai ter vazão?”, questionou.

Falou ainda que o problema não está somente nas áreas baixas da cidade, mas também em locais como na Rua 12 de Setembro, no bairro Alto das Palmeiras.

Comentou ainda sobre o torneio de limpeza do Rio Canoinhas que já recolheu 89 cúbicos de lixo e que este ano vai para sua 11ª edição.

Por fim, disse que encaminhou ao Ministério Público denúncia sobre a destinação incorreta do lixo reciclável da cidade no mês de dezembro do ano passado.

Conforme Simões, ao invés de serem levados para a separação no barracão, os resíduos foram todos encaminhados ao aterro sanitário pelo fato de a cooperativa dos catadores não estar em funcionamento.

De acordo com ele, foi um desrespeito a comunidade não ter sido avisada com antecedência de que isso estava ocorrendo.  “Isso só feito em 30 de dezembro. É um absurdo, pois mais de 20 mil famílias canoinhenses separaram, lavaram e entregaram os detritos limpos”, reclamou.

 

Assessoria de Imprensa

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