Coronel Mário pede que abatedouro do Colégio Agrícola de Canoinhas passe a funcionar

por admin última modificação 08/03/2018 21h06
Edil solicitou recurso necessário para adequação das instalações ao Governo de Santa Catarina

O funcionamento Centro de Educação Profissional (CEDUP), o Colégio Agrícola de Canoinhas, foi discutido nesta segunda-feira (24) pelos vereadores. Trazido à pauta por um requerimento redigido pelo edil coronel Mário Erzinger (PR), o debate resgatou a história do local, iniciada em 1939, pontuando investimentos e funções da instituição. Em 1983, por exemplo, quando já funcionava como colégio, foi constituída no CEDUP a Cooperativa dos Alunos (COOPESA), que canaliza a comercialização agro-silvo-pastoril, cujo objetivo é educar nos princípios cooperativistas. Foi justamente esta Cooperativa, juntamente com o Governo do Estado, que investiu cerca de R$750 mil para a construção de um abatedouro, que, apesar do alto custo, está inativo devido à falta de adequação às exigências sanitárias, como a aquisição de uma caldeira, uma câmara fria e outros equipamentos. O requerimento de Erzinger foi redigido no sentido de solicitar ao Governo do Estado a quantia de R$250 mil, que é o montante necessário para comprar os itens necessários e colocar em prática o empreendimento.

De acordo com Coronel Mário, hoje é impossível abater os animais que estão no local, sendo que as carnes estão sendo compradas em frigoríficos, aumentando o custo operacional de manutenção do Colégio Agrícola. O vereador Chico Mineiro (PR) concordou com o texto e reforçou que a instituição está sucateada. “As instalações e a Cooperativa estão muito comprometidas também. O que tem lá é muito antigo”, disse. Paulo Glinski (PSD) parabenizou o requerimento e concordou que o abatedouro deve ser colocado em funcionamento, lembrando que quando o recurso foi disponibilizado, o intuito era dar foco à agricultura familiar.

Também frisando a importância da instituição para a região, que é extremamente agrícola, o presidente da Casa, Wilmar Sudoski (PSD), lembrou que são aproximadamente 600 hectares que podem ser utilizados e que, com muito menos que isso, famílias inteiras são sustentadas. “Com aquela estrutura, a instituição não consegue se manter... Isso coloca dúvidas da forma como é gerida”, destacou. Telma Bley (PMDB), por sua vez, frisou que com a quantidade de terra disponível, é possível que a receita seja mais que autossustentável. A vereadora pediu ainda atenção à situação precária dos quartos das instalações sanitárias do local.

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