Cris Arrabar destaca excelência dos atendimentos prestados aos afetados pela enxurrada
Durante sessão ordinária, na noite de segunda-feira, 09, vereadores canoinhenses demonstraram preocupação com a situação de emergência pela qual vive o município após a enxurrada do último final de semana.
Conforme a coordenação municipal da Defesa Civil, o nível do Rio Canoinhas continua subindo, ocasionando assim, o quadro de enchente. Os alagamentos devem permanecer pelos próximos três dias, chegando, inclusive, em áreas até então não atingidas pela enxurrada.
Mais de 180 famílias já tiveram suas residências atingidas pelas cheias. Grande parte das pessoas foi levada para a casa de familiares ou amigos. Outras famílias foram encaminhadas para um dos três abrigos montados pela prefeitura na escola Rodolfo Zipperer, no Campo D’Água Verde, na escola Alzirinha Corrêa, na Cohab II e no pavilhão da igreja da localidade de Encruzilhada.
Ao ocupar a tribuna da Câmara, vereadora Cris Arrabar (PT) enfatizou a agilidade e eficácia pela qual os atendimentos vêm sendo realizados pela Defesa Civil. “Trabalharam incansavelmente para salvar vidas”, salientou.
Destacou ainda a união de esforços entre os poderes executivo e legislativo nos atendimentos aos afetados pelas chuvas, além do auxilio que vem sendo prestado pelo Corpo de Bombeiros, Policia Militar e equipes de apoio. “Este é o momento de ajudar quem precisa. Pois tiveram famílias que perderam tudo. Saíram de casa as pressas e apenas com a roupa do corpo”, acrescentou.
Ela orientou as pessoas a só retornarem para suas casas com o aval da Defesa Civil. Solicitou ainda que os afetados façam o cadastro para o recebimento de donativos. Os desalojados devem procurar os Centros de Referência e Assistência Social (Cras). Já os dados dos desabrigados estão sendo colhidos pelos profissionais do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).
Manifestações
Renato Pike (PR) lembrou que os vereadores haviam se reunido excepcionalmente naquela manhã e decidido por antecipar a devolução das sobras do orçamento da Câmara à prefeitura. “Estaremos repassando o recurso e fica a critério do prefeito a utilização desse dinheiro no atendimento aos afetados”, disse.
Mesmo acreditando que o evento do final de semana aconteceu de forma excepcional, atingindo toda uma região, Paulo Glinski (PSD) defendeu a elaboração de um estudo técnico para dar maior vazão ao Rio Água Verde. “As pontes, por exemplo, são estreitas e tem funcionado como verdadeiras represas”, afirmou.
Osmar Oleskovicz (PSD) classificou com essenciais as ações desenvolvidas pelos poderes constituídos, mas também elogiou os atendimentos prestados por voluntários da comunidade. “Muitas pessoas fazem isso pela vontade de ajudar o próximo”, completou.
Laudecir Maciel (PT) falou da angustia que sentiu ao ver sua casa, situada na Rua Adolfo Bading, no distrito do Campo D’Água Verde, tomada pela água. “Moro no mesmo local há 22 anos, pela primeira vez peguei uma enchente e não sabia o que fazer”, relatou.
Wilmar Sudoski (PSD) reforçou a ideia de que os atingidos devem fazer o cadastro junto ao Cras e Creas para que a Defesa Civil possa efetuar o levantamento dos prejuízos e também solicitar donativos junto às esferas de governo.
Presidente da Câmara, Neno Pangratz (PP) pediu que o governo municipal utilize o repasse antecipado pelo legislativo para a aquisição de cascalho e contratação de caminhões caçamba para levar o material até os locais mais críticos. “Hoje são mais de cem pontos de ‘encalhador’ nas estradas da cidade e do interior do município”, alertou.
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