Cris Arrabar rebate Bene: “Para vir falar de moral, tem que ter!”
Motivada pela polêmica iniciada nas redes sociais e que culminou com a troca de acusações via imprensa e através da tribuna da Câmara, vereadora Cris Arrabar voltou a mandar recado para o secretário municipal de Obras Bene Carvalho. “Para vir falar de moral, tem que ter”, cutucou.
A afirmação, segundo ela, é uma resposta à nota encaminhada por Bene aos veículos de comunicação da cidade, na qual dizia ser contra o falso moralismo. “Estou cansada de tudo isso, mas não vou ficar quieta”, prometeu.
Continua defendendo a ideia de que o secretário foi machista e preconceituoso nas insinuações e comentários feitos a sua pessoa, como também a sua atuação como vereadora. “O vereador João Grein (presidente da Câmara) também estava em Brasília e, em nenhum momento foi citado pelo secretário. E daí sou eu quem está inventando coisas?”, indagou.
Garantiu que jamais foi contrária ao fato de vereador participar de cursos, seminários ou congressos como continua insistindo em dizer o secretário. “É fácil tirar a frase de um contexto e não falar o resto. O que eu havia dito, apenas, que era contra viajar para fazer papel de prefeito e secretário”, ressaltou.
Falou que não tem histórico político na família e que foi eleita vereadora já em sua primeira disputa eleitoral. “Estou aqui sim pela legenda do meu partido. Mas até que a legislação eleitoral mude, será assim. Portanto, sou legitimamente eleita vereadora”, rebateu, ao lembrar que Bene teve o dobro dos seus votos e, mesmo assim, não havia obtido sucesso no último pleito.
Cris ainda repudiou a acusação feita pelo secretário, de que ela teria usado a Associação dos Pacientes Oncológicos de Canoinhas e Região (Apoca) para se eleger. “Jamais vou admitir que falem isso”, ameaçou, ao informar que pediu demissão da entidade antes mesmo de se candidatar.
Ao contrário do que disse o secretário, afirmou que tem diploma universitário, profissão e só não está atuando porque prometeu dedicação exclusiva à função no período em que estiver como vereadora.
Alfinetou o secretário ao lembrá-lo de que não poderá concorrer mais a nenhum cargo público por estar condenado por improbidade administrativa. “Já eu, posso chegar à quinta disputa e até tentar fazer os mesmos votos que ele fez”, ironizou.
A vereadora falou que simultaneamente as atividades como engenheiro civil na secretaria municipal de Planejamento, Bene exercia também a fiscalização de obras pelo município, inclusive das que ele assinava como responsável. “Ou seja, fiscalizava a si mesmo. Isso pode ser até legal, mas é moral?”, questionou.
Observou que entre as atribuições do cargo, “em nenhuma diz que o secretário tem de ficar na internet conversando, respondendo e atacando pessoas em horário de expediente”. E foi além. “Também não diz que tem ficar aqui na Câmara. Inclusive, fica aqui mais agora de que na época que era vereador”, comentou.
Tornou público que nos quase dois anos como vereadora, gastou R$ 6.381,34 em diárias. Informou ainda que nos anos de 2013 e 2014, a Câmara somou R$ 56.079,87 em diárias, valor esse abaixo do qual Bene utilizou no período em esteve como vereador que foi de R$ 69.637,93. “Sozinho, ele gastou mais de que todos os vereadores e servidores nos últimos dois anos”, comparou a vereadora.
Para finalizar, Cris afirmou que dava por encerrada a discussão. “Não é meu papel ficar aqui discutindo com secretário”, explicou. Mas prometeu levar o assunto à justiça caso Bene volte a provocá-la.
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