Glinski promete transparência e maior proximidade do legislativo com a população
O novo presidente da Câmara Municipal de Canoinhas, vereador Paulo Glinski (PSD) prometeu, em seu primeiro discurso após a eleição da mesa diretora, dar continuidade ao processo de transparência dos atos legislativos. “Assim como ocorreu esse ano, a minha presidência também ficará marcada pela ampla divulgação das atividades legislativas e das ações dos parlamentares”, afirmou.
Glinski disse que pretende estreitar a relação entre o poder legislativo e a comunidade. Para isso, novas sessões itinerantes serão realizadas nos distritos e parcerias serão firmadas com instituições de ensino objetivando aproximar acadêmicos e alunos do trabalho realizado pela Câmara de Vereadores. Associações e entidades também serão procuradas pelo novo presidente. “Queremos a participação popular durante as sessões e, principalmente, ouvir a opinião das pessoas sobre os assuntos relevantes para a nossa sociedade”, salientou.
O presidente eleito disse que manterá contato com o executivo municipal a fim de esclarecer sua metodologia de trabalho. “Não vou aceitar projetos de lei em regime de urgência e entregues em cima da hora. O período regimental para a análise das matérias será obedecido na minha presidência. O projeto de origem do executivo, que chegar nesta Casa, ficará ao menos dez dias sob análise das comissões técnicas antes de ir para votação”, esclareceu. A pauta de projetos para votação também deverá ser zerada até o mês de março.
Num primeiro instante, o funcionalismo contratado e comissionado será exonerado. A recondução aos cargos ou a contratação de novos servidores será feita de maneira gradativa e de acordo com a necessidade dos trabalhos desenvolvidos pela Casa. Um dos três assessores jurídicos será demitido. “A minha formação e experiência na advocacia ajudará na execução dos trabalhos jurídicos”, enfatizou. O acesso dos funcionários a internet também será controlado. Cada servidor terá acesso a uma senha e será responsável pelo seu computador. “A navegação a internet será sim monitorada para que não ocorram excessos e que venham a prejudicar o andamento dos trabalhos no legislativo”, finalizou.