Glinski quer relatório contendo valores pagos em diárias aos servidores da prefeitura

No início deste mês, o jornal Correio do Norte e o portal JMais trouxeram a informação de que um funcionário do setor contábil da prefeitura somava diárias em três secretarias, num valor aproximado de R$ 81 mil em seis meses.

O elevado valor repassado a um só servidor foi questionado pelo vereador Paulo Glinski (PSD), que pediu explicações por parte do executivo municipal.

Por meio de requerimento apresentado na sessão ordinária de segunda-feira, 18, o vereador está solicitando todos os valores gastos com diárias no primeiro semestre deste ano, contendo o nome do funcionário e também o setor a qual pertence.

O documento deve listar, inclusive, os números pagos em diárias ao prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. “Vindo esse relatório com o montante, poderemos encaminhar requerimentos pedindo informações específicas caso seja necessário. Até porque se tiver tudo correto nós falaremos e, se não, tomaremos providências”, comentou.

Quando da divulgação da matéria, secretário de Administração, Argos Burgardt, encaminhou ofício aos veículos de comunicação dizendo que não havia irregularidades. Explicou que o servidor concentrava os valores das diárias para depois repassá-los aos motoristas que viajam cotidianamente.

Disse ainda que o procedimento estava amparado na portaria 229/2013, que autoriza o funcionário a receber as diárias desde que o valor individual não ultrapassasse 100 Ufirs, ou seja, R$ 250.

Apesar das alegações do secretário, Glinski defende uma analise mais criteriosa por parte do legislativo municipal. “Não posso fazer juízo de valor. Não sei o que foi conversado com o Tribunal de Constas do Estado (TCE) ou se essa é uma orientação contábil. Mas acredito que nós devemos estar bem inteirados até porque a comunidade vai nos cobrar daqui uns dias”, finalizou.

Semáforos

Também na sessão ordinária de segunda-feira, 18, vereador Paulo Glinski (PSD) apresentou outro requerimento. Pelo documento, o vereador quer que a prefeitura encaminhe à Câmara cópias dos empenhos, das notas de serviço e fiscais relativos aos valores gastos com manutenção e conserto dos semáforos desde o início de janeiro deste ano.

Conforme o vereador, é lamentável o município não ter capacidade de arrumar dois ou três sinaleiros localizados na área central. “A coisa continua vergonhosa e seria cômico se não fosse trágico”, falou.

Na semana passada, o pesedista já havia ocupado expediente para reclamar das constantes falhas nos equipamentos. “Semáforos de Canoinhas mais parecem enfeite de Natal, ficam piscando e não funcionam”, disse a época.

Assessoria de Imprensa

Câmara Municipal de Vereadores de Canoinhas

Jornalista Rodrigo Melo – MTb/SC 01467 JP

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