Glinski requer informações sobre venda de terreno cedido pelo município
O edil Paulo Glinski (PSD) fez uso da tribuna na sessão desta terça-feira, 03, para falar sobre a possível venda de uma área cedida pelo município para as atividades da empresa Universal Leaf Tabacos. O vereador explicou que, no ano de 2004, a Câmara aprovou a cessão de uso de uma área de 3.200 metros que, à época, era um trecho da Rua Alfredo Mayer, entre as ruas Teodoro Humenhuk e Julio Budant Neto. Recentemente, no entanto, com a interrupção das atividades da empresa, a propriedade foi colocada à venda, despertando dúvidas na população. Por este motivo, Glinski trouxe um breve histórico sobre as aprovações de cessão de uso e pediu pela formulação de requerimento solicitando mais informações sobre a atual situação da área cedida e se ela está inclusa no terreno que está à venda pela empresa.
Durante sua fala, o vereador explicou que, na época da aprovação da cessão de uso, a empresa possuía atividades nos dois lados da Rua Alfredo Mayer, o que motivou o fechamento da rua de forma legal. “Havia uma grande expectativa de um investimento forte da empresa”, relatou. Glinski também lembrou da relevância da atividade no desenvolvimento econômico do município. “Não há necessidade em falar da importância da cultura do tabaco na nossa região, importância econômica, geração de empregos. Havia a importância de ceder a rua para a empresa ampliar seu trabalho”, afirmou.
No entanto, com o anúncio da venda da propriedade da empresa, Glinski relatou que não há informações se a área contemplada com a cessão de uso também está em negociação ou se o terreno será devolvido ao município. Segundo o edil, pela busca realizada até o dia da sessão, não houve a alienação do terreno ou um leilão da área pública. “Eu, particularmente, não me recordo de ter acontecido a aprovação. [...] Não houve nenhum projeto autorizando a alienação e não me recordo de ter ocorrido um leilão de área pública naquela região”, afirmou.
Ao concluir sua fala, o edil pediu por uma “busca rigorosa da situação desse imóvel, e se não há [alienação], o município tem que notificar a empresa e retomar a área”, afirmou. Glinski lembrou que, pode haver uma nova cessão para outra empresa que queira instalar seus serviços na área em questão, porém deverá ser aprovada por meio de um novo projeto. “Se for vendido e outra pessoa comprar, vai ter que vir um novo projeto e a Câmara pode aprovar ou não. Se for para gerar emprego e desenvolver é uma situação”.
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