Levantamento topográfico irá detectar causas de alagamento em ruas
Levantamento topográfico irá apontar o que ocasiona, bem como, o que poderá ser feito para se evitar os constantes alagamentos em partes das ruas Clemente Procopiak e Alinor Vieira Corte, no bairro Campo da Água Verde. Este foi o compromisso assumido pelo secretário municipal de Planejamento e Orçamento, Gilson Guimarães, na manhã de quarta-feira (20), diante de uma comissão formada por moradores das duas ruas.
Mediado pelo presidente da Câmara, vereador Paulo Glinski (PSD), o encontro teve ainda a participação do topógrafo do setor de Planejamento e do vereador Tarciso de Lima (PP). Ficou acertado que o executivo municipal apresentará o levantamento topográfico em até 15 dias. “Acredito que o prazo será respeitado. Afinal, quando liguei ao vice-prefeito e solicitei a reunião em regime de urgência, fui prontamente atendido”, disse Glinski.
Com base neste estudo, é que a prefeitura poderá direcionar sua linha de atuação e sanar de uma vez por todas o problema. “Daí poderá ser feito o projeto de engenharia e o levantamento dos custos. Se tiver recursos próprios melhor, caso contrário, que se busque junto ao governo do Estado. O importante é que esta obra saia e os moradores tenham a certeza de que não terão mais suas casas invadidas pelas águas após as chuvas”, lembrou o presidente da Câmara.
O problema é antigo e há pelo menos 20 anos atinge os moradores das duas ruas. A situação se agravou nos três últimos anos após um terreno, situado na Rua Clemente Procopiak, ser aterrado para a construção de um barracão. “Ficou acima do nível da rua e dificulta a vazão da água para o rio que passa logo atrás. Por este motivo, a água vai represando na esquina e invade o pátio das residências. Teve situações, como da última segunda-feira, que não conseguia entrar na minha casa”, comentou um dos moradores presente na reunião.
No começo deste mês, a Câmara já havia cobrado providências por parte do poder público municipal. Requerimento, de autoria do presidente da Casa, pedia que o setor de Obras executasse serviços emergenciais a fim de se diminuir o sofrimento dos moradores.