Médico afirma que não houve atraso de pediatra de sobreaviso
A informação de que houve atraso por parte de uma médica pediatra de sobreaviso ao ser acionada em Canoinhas, trazida na semana passada pela vereadora Telma Bley (PMDB), foi novamente comentada nesta segunda-feira (8), agora sob a perspectiva do médico ortopedista Adriano de Aguiar, responsável pela contratação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ele iniciou sua fala em Tribuna explicando que, apesar de continuar terceirizado, o serviço não é mais de responsabilidade de empresa contratada, mas da Prefeitura e do Hospital Santa Cruz, mudança que, segundo ele, possibilitou aumento dos salários e mais verbas para o próprio HSCC. Além disso, o médico expôs que ações serão implementadas em breve, como protocolos de atendimentos e triagens para criar classificação de risco e priorizar pacientes mais graves. “Nosso maior empenho nosso está sendo nesse trabalho”, contou Aguiar.
A respeito do sobreaviso, o médico explicou que o serviço é organizado pelo Hospital e que é acionado quando há de fato a necessidade de um especialista. Sobre o caso trazido por Telma, ele narrou que o plantonista avaliou a criança, suspeitou da doença, pediu uma série de exames e, somente quando confirmou o diagnóstico, acionou o sobreaviso, que, segundo ele, veio de imediato. “Prontamente a médica pediatra veio, avaliou a criança, deu o destino correto e orientou inclusive o encaminhamento correto até o hospital de referência no caso”, relatou. Aguiar solicitou que sempre que houver problemas assim, a dificuldade seja direcionada à Secretaria Municipal da Saúde, “para que sejam definitivamente vistas as duas partes e o fato averiguado.”
Após parabenizar a vinda do ortopedista, Telma Bley lamentou que esta não tenha sido a informação que chegou até ela, mas disse que respeita as colocações. A vereadora lembrou da implementação, concedida pelo prefeito Beto Passos (PSD) e do vice Renato Pike (PR) para que o valor de sobreaviso chegasse aos R$1019 diários e pediu para que problemas como faltas, por exemplo, sejam resolvidos. Ela se colocou à disposição para ajudar quando preciso for.
O presidente da Câmara, Wilmar Sudoski (PSD), trouxe à tona a importância do debate, pois, segundo ele, “essa discussão nos traz as classes a serem ouvidas e coloca o lado de cada um deles.” Ainda de acordo com o edil, o papel do vereador é questionar. Norma Pereira (PSDB) também parabenizou a vinda do ortopedista e, assim como Sudoski, destacou que as discussões são importantes para que haja crescimento.
Sob o ponto de vista de vereadora e de profissional da saúde, Zenici Dreher (PR), que é assistente social e atua na Secretaria, declarou que várias dificuldades foram assumidas no início do ano e que a quebra de vínculos resultaram em prejuízos de cerca de R$40 mil mensais, verbas até então advindas do Ministério da Saúde. A vereadora, assim como Aguiar, solicitou que as reclamações sejam registradas nos órgãos competentes para que os problemas sejam resolvidos de fato. “Existem muitas denúncias equivocadas nas redes sociais ou faladas que eu não as vejo como verdades quando não se dá o direito de defesa”, enfatizou. A assistente social aproveitou para agradecer a aproximação da classe médica com a Câmara de Vereadores, através da vinda de Aguiar, e destacou que, com as mudanças previstas, “agora vamos colocar em prática o melhor.”
Também enaltecendo a importância da vinda do médico à Casa, o edil Chico Mineiro (PR) contou ter ouvido em um programa de rádio um relato que parabenizava a estrutura do pronto atendimento de Canoinhas, o que, segundo ele, é um ato nobre, já que a maioria se manifesta apenas para relatar situações desagradáveis. Assim como seus colegas, Coronel Mário Erzinger (PR) agradeceu a explanação do médico e afirmou que o debate é saudável, mas que “toda denúncia a dá direito à defesa.”
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