Meia passagem a estudantes garante o direito universal à educação, destaca Zenici
Garantir o direito de ir e vir, frear o índice de evasão escolar e incentivar a utilização do transporte coletivo, diminuindo assim a poluição, o congestionamento, o número de acidentes e até mesmo o estresse. Estes são os objetivos da vereadora Zenici Dreher (PR), autora do projeto de Lei que pretende instituir a meia passagem para estudantes e para idosos canoinhenses que tenham entre 60 e 65 anos de idade. O texto foi apresentado nesta terça-feira (6), em sessão itinerante realizada no campus Canoinhas do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). A instituição, aliás, já se manifestou, através de diretoria, alunos e professores, com relação aos problemas que os gastos com transporte acarretam aos estudantes, que, muitas vezes, acabam desistindo de dar continuidade à formação.
De acordo com Zenici, seu projeto de Lei, que, se aprovado, não causará impacto financeiro ao Município, considera a grande extensão territorial do município e o elevado número de alunos que residem em áreas interioranas, que necessitam do transporte coletivo para chegar às instituições de ensino. Trata-se, segundo a vereadora, de uma maneira de garantir o direito universal à educação, “porque temos indicadores que mostram casos de evasão devido à dificuldade de acesso.” Para reforçar a necessidade da implantação de sua proposta, Zenici citou um exemplo pessoal: um de seus filhos estuda no Instituto Federal de Santa Catarina e, portanto, a conta que muitos alunos fazem, foi feita também em sua casa. Após pesar quanto sairia pegar dois ônibus para chegar à instituição, dois para retornar para casa, mais dois para chegar às aulas do período vespertino e mais dois para ir descansar, “compensou o serviço terceirizado”. Zenici lamentou e reforçou que seu objetivo é lutar pelo direito da coletividade.
Sobre o transporte coletivo para pessoas idosas na faixa dos 60 aos 65 anos, a vereadora justificou que estes cidadãos merecem um incentivo para que tenham acesso ao perímetro urbano, já que para os que já completaram 65 anos, o direito é garantido pela Constituição Federal.
Atentos às palavras de Zenici, os alunos do IFSC, que estava presentes na sessão, ouviram-na ainda pedir apoio para lutar por esta causa nas audiências públicas que ocorrerão ao longo do ano para que seja definido o Plano Diretor, que se torna Lei municipal com vigência de dez anos. “Então a oportunidade é agora”, frisou.
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