Monitores para Educação Especial terão que ser habilitados

por admin última modificação 08/03/2018 21h20
Sancionado projeto de lei que estabelece contratação temporária; Emendas substitutivas são esclarecidas pelo vereador Célio Galeski

Sancionado pelo prefeito municipal o projeto de lei n◦ 048/2012, de origem do executivo, que estabelece normas para a contratação temporária de 15 monitores para atuar na Educação Especial da rede municipal de ensino. São cinco vagas com 40 horas semanais e mais 10 com 20 horas com salários, respectivos, de R$ 1.451,00 e R$ 752,00.

A matéria, que agora passa a vigorar como Lei, teve emendas substitutivas propostas pelo vereador Célio Galeski (PSD) e aprovadas por toda a edilidade. O projeto original previa apenas a contratação de profissionais com formação no Ensino Médio a partir de 1º de julho e indo até 31 de dezembro deste ano. O vereador propôs, em uma das emendas, a antecipação de um mês no início da contratação.

Outra emenda apresentada pelo vereador é a que garante a ocupação do cargo única e exclusivamente para as pessoas com graduação no curso de Pedagogia e com habilitação em Educação Especial. “O executivo entendeu o meu objetivo ao apresentar esta emenda. Entendeu que a minha intenção, na verdade, era o de valorizar o ser humano e apoiar a inclusão das crianças especiais de fato e de direito”, salientou.

A intenção, segundo Galeski, é que os alunos tenham um segundo professor em sala de aula e não apenas uma pessoa direcionada ao auxilio das atividades diárias. “Os alunos especiais precisam, sim, de um tratamento especial. Creio que este trabalho não deve ficar restrito ao acompanhamento em banheiro, trocas e higienização pessoal. Ele tem que ser mais abrangente, ter o suporte de um profissional com conhecimento pedagógico para que estas crianças tenham um aprendizado semelhante aos demais alunos”, ressaltou o vereador sobre a proposta que mais gerou polêmica, principalmente, entre as alunas do Magistério.

Há duas semanas, professores e um grupo de aproximadamente 40 estudantes do curso do Magistério da Escola de Educação Básica Santa Cruz compareceram na sessão da Câmara e cobraram explicações do vereador.

A iniciativa ocorreu depois que alguns deles receberam, de maneira equivocada, a informação de que a emenda de Galeski vedaria a contratação de 50 estagiários - com formação no Ensino Médio - para atuar na educação. “Por engano ou, até mesmo, por maldade, alguém passou esta informação mentirosa às alunas. Jamais fui contra e nunca tive o objetivo de denegrir o Magistério”, lembrou.

Ainda de acordo com o vereador, a proposta foi direcionada apenas às vagas de monitor e não abrange aos demais cargos. “Já as outras 50 vagas de estágios continuam existindo e não são atingidas pela emenda”, esclareceu o vereador ao ocupar a tribuna da Câmara, na sessão de segunda-feira (18).

Entre as atribuições do cargo de monitor estão ainda a forma de atuar de maneira integrada com o professor do aluno com deficiência; auxílio pedagógico a toda turma quando o professor estiver se dedicando ao estudante especial; participação de reuniões pedagógicas e conselhos de classe; planejar e executar atividades em conjunto com o profissional titular e cumprir carga horária na escola, mesmo na eventual ausência do aluno.

 

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