Moradores voltam a pedir soluções para o fim dos alagamentos

por admin última modificação 08/03/2018 21h20
Presidente da Câmara mediou a conversa com os secretários municipais; Secretaria de Obras deverá realizar serviços já na próxima semana
O secretário municipal de Obras, Célio Galeski, acredita que pode solucionar, em partes, o que vem ocasionando alagamentos nas ruas Alinor Vieira Côrte e Clemente Procopiak, no bairro Campo da Água Verde. Há mais de 20 anos o problema aflige os moradores daquela região.
Famílias, em diversas ocasiões, não conseguem sair e nem entrar em suas casas quando chove forte por mais de 30 minutos. Foi exatamente isso que aconteceu durante e depois do temporal da última terça-feira (15), que inundou diversos pontos da cidade.
Segundo o secretário, a intenção é retirar toda a tubulação das vias afetadas, realizar a limpeza e por fim recolocá-la a partir de um novo nivelamento. “Na segunda-feira, irei com equipamentos e pessoal técnico até o local. Se for viável a execução, faremos como medida emergencial e paliativa. Vale lembrar que pode amenizar um pouco do problema, mas não por fim”, salientou.
A decisão foi anunciada durante encontro com um grupo de pessoas daquela região. A reunião, que aconteceu na manhã de sexta-feira (18), na Câmara Municipal, foi mediada pelo vereador presidente Renato Pike (PR). Também participou o secretário municipal de Administração, Finanças e Orçamento, Argos José Burgardt.
Pike lembrou que esta não foi a primeira vez que os moradores recorreram a Câmara de Vereadores. Só no ano passado foram duas vezes. “Entendemos a aflição dessas pessoas, mas, na administração pública, muitas vezes as coisas caminham de forma morosa. Não basta detectar o problema, precisa ter orçamento para executar. Mas se o problema existe, então precisa ser enfrentado o quanto antes”, argumentou.
A afirmação do vereador diz respeito ao levantamento topográfico feito pela secretaria municipal de Planejamento ainda ano passado. O estudo confirmou a necessidade de colocação de tubos com 60 e 80 centímetros de diâmetro nas ruas Clemente Procopiak e Severo de Andrade para a captação de águas pluviais. “Pena que não saiu do papel”, enfatizou uma das moradoras.
Angustiados com a falta de ações, os moradores dizem que os alagamentos se agravaram após o aterro de terrenos situados, principalmente, na rua Clemente Procopiak. “O problema sempre existiu, porém, piorou nos últimos três anos. Pois a água fica represada sobre as ruas e acaba invadindo as residências”, informou outro morador. Com os aterros, a rua foi elevada em cerca de 80 centímetros fazendo com que o pátio das casas, em alguns pontos, ficasse em um nível inferior.

 

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