Na Câmara, Aguiar destaca comemorações da Semana do Contestado

O parlamentar também é autor do projeto que deu origem a Lei que criou a bandeira do Contestado, com cruz verde e fundo branco.

Manter viva a história da Guerra do Contestado (1912-1916) e fazer com que as pessoas entendam os motivos da batalha são, conforme Aguiar, os principais objetivos das comemorações de 101 anos do início do conflito.  Durante pronunciamento na tribuna livre da Câmara, na noite de segunda-feira, 14, o parlamentar classificou o Contestado como sendo a maior guerra já registrada no Brasil. “Só não é difundida como Canudos, mas foi maior e mais violenta”, argumentou.

Para ele, a Guerra do Contestado foi além do fanatismo religioso e da questão de limites envolvendo os Estados do Paraná e Santa Catarina. “Foi um conflito por justiça social, motivada pela expulsão de pessoas simples de seu pedaço de chão e que ficaram sem onde poder morar e produzir”, salientou.

Relacionou a este episódio o fato de o governo federal ter cedido, na época, extensa área já habitada para que a companhia norte-americana Brazil Raiwayl construísse a estrada de ferro São Paulo – Rio Grande. “Esta empresa começou a explorar madeira numa área de 15 quilômetros em cada um dos lados da linha férrea O sertanejo ficou desalojado, se revoltou e entrou em confronto contra as tropas dos governos estaduais.”, lembrou.

Na ocasião, Aguiar entregou aos vereadores o livro “A História de Santa Catarina Ilustrada – O Contestado”, lançado no ano passado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Comunicação, para celebrar os 100 anos do conflito. A obra traz narrativas das batalhas e 78 desenhos de autoria de Hiedy Assis Corrêa, mais conhecido por Hassis.

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