Vereadores reivindicam revitalização da pavimentação do Conjunto Nossa Senhora Aparecida

por admin última modificação 08/03/2018 21h25
Paulo Glinski e Telma Bley falaram sobre precariedade do cenário e contam que empresa se manifestou

Na noite desta segunda-feira (22) o edil Paulo Glinski (PSD), líder do Governo na Câmara, comentou sobre a resposta dada pelo prefeito Beto Passos (PSD) com relação ao requerimento enviado à administração municipal, pedindo a notificação da empresa que realizou a pavimentação do Conjunto Habitacional Nossa Senhora Aparecida, devido à má qualidade observada no local. De acordo com Glinski, a prefeitura mandou a cópia do documento e também da contraindicação, encaminhada pela empresa. No texto, como destacou o vereador, a responsável reconhece falhas em alguns trechos e se compromete a manter contato com a Caixa Econômica Federal para repará-las. Mas mesmo assim, segundo o edil, é preciso acompanhar o dia a dia e cobrar que isso ocorra de fato, “senão vai ficar caótico futuramente.”

Telma Bley (PMDB), que atua na Secretaria de Habitação, relatou que, juntamente com o secretário responsável pela pasta, e também vereador, Célio Galeski (PR), realizou uma investigação no início do ano, cujos resultados demonstraram que a base asfáltica já apresenta defeitos, havendo, portanto, a necessidade de refazer o trabalho. “Aquele asfalto tem que ser refeito inteiramente. Não existe conserto”, afirmou Telma, que ainda contou que a Caixa Econômica estará na cidade nos próximos dias para que uma perícia real seja feita no local.

Já que o tema ligado ao Conjunto foi trazido à pauta, a vereadora lembrou ainda de outro problema: a ocupação indevida das casas. De acordo com Telma, muitas famílias já foram retiradas e respondem a processo no Ministério Público Federal, mas ainda há “pessoas que não deveriam estar ali.” Por isso, ela lembra que cidadãos podem denunciar anonimamente à Secretaria de Habitação, informando o número da residência ou o nome da pessoa. “Nosso interesse é ir à unidade habitacional e investigar a necessidade daquela família estar ocupando aquela casa, porque o déficit de moradia em Canoinhas ainda é grande”, destacou.

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