PL para autorizar o empréstimo de 30 Milhões tem urgência retirada

PL para autorizar o empréstimo de 30 Milhões tem urgência retirada

Prefeita compareceu à sessão e defendeu a urgência do projeto mas seus argumentos não convenceram os vereadores

A 24ª Sessão Ordinária realizada na terça-feira, 09, foi a mais esperada e prestigiada até o momento. O Projeto de Lei n° 22/2023 que tratava da autorização ou não do financiamento pelo Executivo Municipal de R$ 30 milhões.

A presidente vereadora Tatiane Carvalho abriu para discussões sobre o assunto e em seguida votação. Os vereadores entenderam e aprovaram por cinco votos a quatro a retirada da urgência do projeto de lei. A ideia é que entre 10 e 15 dias para continuar apreciando a proposta que foi enviada pela prefeitura no dia 21 de março. Para que o Município possa dar andamento aos trâmites legais do financiamento, é necessária aprovação da Câmara.

Vereador como o André Flenik iniciou falando que a explicação dada pela prefeita deveria ter sido feita antes. Lembrou que no passado foram compradas máquinas chinesas que “não valiam nada”, atentando para a necessidade de se avaliar a qualidade do maquinário a ser comprado. Em resposta a prefeita falou que a gestão utiliza o Sim Catarina que é o consórcio de municípios, e na lista tem maquinários, e assim não precisa licitar, vai direto ao empenho e especificando qual maquinário queremos. Quando é licitação para qual produto não podemos direcionar os produtos.

Já o professor Osmar ao falar pediu que fosse retirada a urgência do projeto, Flenik defendeu que se votasse de uma vez “cada um com seu posicionamento”.
Wilmar Sudoski defendeu a retirada da urgência a fim de entender e buscar mais esclarecimento sobre o projeto. “Estamos tentando preservar o projeto”, afirmou. “Sou a favor do projeto, mas quero aprovar com consciência. Porque a conta uma hora vem Retira a urgência, discute-se uns 15 dias e depois vota-se”, disse.

“Entendo a fala de Sudoski, mas penso que temos de agilizar em função do número de pessoas que dependem das estradas e da Saúde”, ressaltou Zenilda Lemos.

O edil Adilson Steidel citou os empréstimos feitos por prefeitos anteriores e desafiou os contrários a citar algum banco que não cobre juros.

Willian Godoy lembrou que em campanha Juliana falou em não fazer mais do mesmo. “Fazer empréstimo não é fazer mais do mesmo? ”, questionou, afirmando que é preciso tempo para debater o projeto. “Quero ter a oportunidade de discutir”, disse ao afirmar que vai pedir uma audiência pública para discutir o projeto.

A atual Presidente da Casa, Tatiane Carvalho, fez uma explicação sobre o projeto e suas dúvidas. Ela frisou que se o projeto fosse rejeitado em primeira votação a questão seria encerrada.
“Ainda tenho dúvidas sobre esse projeto, quero saber o fluxo de caixa futuro, o que nós teremos de pagar, sei que só de precatórios são R$ 91 milhões, o ICPrev está falindo, temos vários problemas na Saúde. Vamos dizer que vai ser investido em um posto de Saúde, mas teremos médico para este posto? ”, evidenciou.

Encerrou deixando bem claro que assim que vier a essa Casa todas as respostas aos nossos questionamentos podemos voltar a falar e discutir sobre esse projeto, portanto não temos datas previstas e nem definidas.

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Joselito Beluk – Assessor de Comunicação Câmara de Vereadores
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