Rede Feminina de Combate ao Câncer de Canoinhas divulga ações do Outubro Rosa na Câmara de Vereadores
Rede Feminina de Combate ao Câncer de Canoinhas divulga ações do Outubro Rosa na Câmara de Vereadores
A Rede realiza a campanha do PIX Solidário, seja solidário você também, faça sua doação número B.B cnpj: 83.786.400/0001-00
Na sessão desta segunda-feira, 6, Ana Wunderlich, presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Canoinhas, esteve presente na sessão da Câmara Municipal e divulgou atuações da instituição e ações do Outubro Rosa, mês dedicado à consciência da prevenção e do tratamento do câncer de mama.
A Rede Estadual Feminina de Combate ao Câncer foi fundada em 6 de maio de 1961, em Florianópolis pela senhora Iná Tavares. Iná foi quem auxiliou a senhora Haydeé Carvalho de Oliveira (em memória) na fundação da Rede Feminina em Canoinhas. Ela veio até Canoinhas e junto com as amigas e dona Haydee fundou a instituição no município em 31 de maio de 1984. Já são 37 anos de atuação em Canoinhas e em toda a região.
A Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) tem como missão, proporcionar atendimento humanizado nos serviços ofertados, contribuindo para prevenção do câncer e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. “A nossa missão é ser entidade de referência no município na prevenção do câncer, em especial do câncer de mama e do câncer de colo de útero”, disse Ana.
Segundo Ana, a Rede Feminina tem buscado durante esses 37 anos cumprir o seu papel da melhor maneira. “Isso é realizado através do nosso corpo técnico que hoje é pago. Temos uma ginecologista, uma fisioterapeuta, uma enfermeira, uma secretária e uma pessoa que cuida da organização do local, mas fundamentalmente pelas 48 voluntárias que prestam serviço sem nenhum ônus para instituição”, conta.
Para ela, a corresponsabilidade do grupo de voluntárias é que faz com que a Rede chegue diante da comunidade e possa fazer solicitações. Hoje, a instituição conta com o apoio de vários setores da comunidade. Entre elas, a WestRock, que fornece anualmente material e insumos para serem usados na clínica; conta com o apoio da Universidade do Contestado (UnC) que auxilia na área de Psicologia, da Escola Técnica Dama, das rádios UnC, 98 e 106,7, Portal JMais, da Havan, Prefeitura de Canoinhas, Hospital Santa Cruz, o Centro de Diagnóstico (CIC), entre outros.
Quanto à resposta à comunidade, a RFCC participa hoje do Conselho da Comunidade do Fórum, faz parte do Conselho do Idoso, pleiteia a participação no Conselho de Saúde, procure fazer parte do Conselho da Mulher, de Assistência Social, ou seja, de todos os movimentos que convertem para o trabalho com a mulher, com a jovem e com a família.
A maioria da população já conhece o trabalho da Rede através da clínica, onde é feito o exame preventivo. “Com a pandemia, criamos um sistema de agendamento, com hora marcada para evitar aglomeração. Ao fazer o preventivo, é feito também o toque de mama. Se houver necessidade, nós já encaminhamos a paciente para fazer o exame de mama e o SUS acolhe essa mulher”, explicou.
ACOLHIMENTO
A Rede Feminina está iniciando o projeto Paliativista, que segundo Ana ainda é embrionário, porém, já conta com algumas parcerias. Ele nasce com a intenção de acolher a mulher que passou por uma mastectomia ou que passou por um processo de cirurgia mais grave de colo de útero. A ideia é acolher essa paciente com terapia e fisioterapia. Para isso, as voluntárias e o corpo técnico da instituição estão passando por um treinamento para falar, para saber como lidar com a paciente e com a família. “A gente acredita que é função da Rede também atuar nesse setor”, afirmou a presidente.
De acordo com a lei aprovada neste ano, quem é diagnosticado com algum tipo de sintoma, têm 60 dias para iniciar o tratamento. No entanto, Ana explicou que há uma série de fatores contrários. “Uma é que não tem lugar, tem que mandar para fora, não tem como fazer. Na nossa cidade não temos um centro de referência, nosso centro de referência é Porto União. Mas a lei está dizendo que essa pessoa tem que ser levada para tratamento”, pontuou Ana.
Outro ponto levantado pela presidente foi a questão educacional, de que muitas mulheres e também homens demoram para começar a fazer o preventivo. “A gente deixa para muito tarde para começar a se cuidar, para começar a se olhar, para fazer o toque de mama”, alertou.
MUTIRÃO
Durante o Outubro Rosa, a RFCC está fazendo um mutirão. O atendimento é das 13h às 16h30, só para as mulheres que agendam. Entretanto, Ana solicitou para que as mulheres que fazem o agendamento não deixem de comparecer. O agendamento pode ser feito através do telefone 3622-2310.
Além do mutirão, a Rede realiza a campanha do PIX Solidário.
Outra forma de ajudar a instituição é contribuindo com o troco solidário no supermercado Via Atacadista ou participando do pedágio solidário que irá acontecer no sábado, 16 de outubro.
Joselito Beluk – Assessor de Comunicação Câmara de Vereadores
Fone: (47) 3622-3396 / Whatsapp (47) 9-9986-6199
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