Região debate soluções para as quedas de energia elétrica em audiência pública
por admin
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última modificação
08/03/2018 21h31
Presidente da Celesc disse que investimentos de R$ 300 milhões devem por fim aos problemas; Renato Pike lembrou que os agricultores têm contabilizado prejuízos
Público formado por prefeitos, vereadores, secretários municipais e representantes da sociedade civil e organizada da região acompanhou a audiência pública que debateu soluções para as quedas de energia elétrica no Planalto Norte Catarinense.
O evento, realizado na Câmara Municipal de Canoinhas na manhã de sexta-feira, 12, teve a presença do presidente da Celesc, Cleverson Siewert e também da direção da estatal.
Na abertura dos trabalhos, o deputado estadual Antonio Aguiar (PMDB) cobrou uma subestação de distribuição de energia elétrica no município de Irineópolis. Também defendeu o incremento da unidade que existe em Canoinhas. “Se faz necessário para que a potência e o alcance sejam também aumentados e a população melhor atendida”, falou.
Representando os demais vereadores da região, presidente da Câmara Municipal de Canoinhas, Renato Pike (PR) lembrou que os produtores de fumo e de leite são os mais prejudicados com as quedas de energia. “São eles que contabilizam ano a ano os prejuízos financeiros. E isso tem afetado também a economia dos municípios”, reclamou.
Em Canoinhas, os problemas estão concentrados quase que em sua totalidade no distrito de Pinheiros, um dos principais produtores de fumo de Santa Catarina. Grande parte dos fumicultores daquela região conta com estufas elétricas.
O evento, realizado na Câmara Municipal de Canoinhas na manhã de sexta-feira, 12, teve a presença do presidente da Celesc, Cleverson Siewert e também da direção da estatal.
Na abertura dos trabalhos, o deputado estadual Antonio Aguiar (PMDB) cobrou uma subestação de distribuição de energia elétrica no município de Irineópolis. Também defendeu o incremento da unidade que existe em Canoinhas. “Se faz necessário para que a potência e o alcance sejam também aumentados e a população melhor atendida”, falou.
Representando os demais vereadores da região, presidente da Câmara Municipal de Canoinhas, Renato Pike (PR) lembrou que os produtores de fumo e de leite são os mais prejudicados com as quedas de energia. “São eles que contabilizam ano a ano os prejuízos financeiros. E isso tem afetado também a economia dos municípios”, reclamou.
Em Canoinhas, os problemas estão concentrados quase que em sua totalidade no distrito de Pinheiros, um dos principais produtores de fumo de Santa Catarina. Grande parte dos fumicultores daquela região conta com estufas elétricas.
Explanação
A agência regional da Celesc em Mafra, responsável por atender grande parte dos municípios da região, possui duas subestações com 138 KV e outras sete com 34,5 KV. Conta com 10 mil quilômetros de rede de energia elétrica, 115 mil postes instalados e aproximadamente 90 mil consumidores.
Índices apontados pelo presidente Cleverson Siewert, mostram que a estatal avançou em automoção e também em tecnologia nos últimos 15 anos. Segundo ele, foram investidos mais de R$ 50 milhões nesse período.
No entanto, Siewert também reconheceu que os piques de energia na região são um dos desafios a serem vencidos pela Celesc. Disse que muitas das falhas está relacionada a vegetação na rede (reflorestamentos), condições climáticas adversas, descargas atmosféricas, manutenção da rede e também causas não identificadas. Não descartou, inclusive, o cadastramento de todos os fumicultores da região a fim de saber quais possuem estufas elétricas.
Reclamou da burocracia por parte da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que não liberam as licenças ambientais para a conclusão da subestação que está sendo construída em Papanduva. Ainda durante a audiência, o gerente regional da Fatma, Ivo Dolinski, falou que a informação não procedia, já que a licença havia sido expedida no mês de fevereiro.
Índices apontados pelo presidente Cleverson Siewert, mostram que a estatal avançou em automoção e também em tecnologia nos últimos 15 anos. Segundo ele, foram investidos mais de R$ 50 milhões nesse período.
No entanto, Siewert também reconheceu que os piques de energia na região são um dos desafios a serem vencidos pela Celesc. Disse que muitas das falhas está relacionada a vegetação na rede (reflorestamentos), condições climáticas adversas, descargas atmosféricas, manutenção da rede e também causas não identificadas. Não descartou, inclusive, o cadastramento de todos os fumicultores da região a fim de saber quais possuem estufas elétricas.
Reclamou da burocracia por parte da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que não liberam as licenças ambientais para a conclusão da subestação que está sendo construída em Papanduva. Ainda durante a audiência, o gerente regional da Fatma, Ivo Dolinski, falou que a informação não procedia, já que a licença havia sido expedida no mês de fevereiro.
Soluções
Siewert deve propor ao governador Raimundo Colombo (PSD), na próxima semana, a destinação de recursos do programa Pacto por Santa Catarina para a alteração de rede monofásica para trifásica em três regiões catarinenses. Ele acredita que, com essa medida, os problemas relacionados às quedas de energia seriam solucionados quase que por completo.
A intenção é aplicar R$ 300 milhões na mudança de seis mil quilômetros de rede em municípios da região de Lages, extremo oeste catarinense e também no Planalto Norte.
A intenção é aplicar R$ 300 milhões na mudança de seis mil quilômetros de rede em municípios da região de Lages, extremo oeste catarinense e também no Planalto Norte.
Manifestações
Entre as manifestações, duas merecem destaque pela contundência das reclamações. A primeira delas foi do secretário municipal do Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Meio Ambiente de Porto União, Christian Martins.
Ele foi taxativo ao dizer que o centro e bairros não são atingidos pela falta de energia porque são atendidos pela Companhia Paranaense de Energia (Copel). O contrário ocorre no distrito industrial e interior que contam com os serviços da Celesc.
Já o prefeito de Irineópolis, Juliano Pereira, chegou a pedir o número do telefone celular do presidente da Celesc. Segundo ele, assim poderia lhe encaminhar todas as cobranças que recebe dos agricultores na época de safra. “Se até o ano que vem nada for feito, prometo que lhe passarei todas as reclamações que recebo quase que diariamente”, finalizou.
Participação
Além do deputado anfitrião, Antonio Aguiar (PMDB), também marcaram presença os deputados Mauricio Eskudlark (PSD), Darci de Matos (PSD) e Silvio Dreveck (PP). Prefeitos da região como o de Canoinhas, Beto Faria (PMDB), de Três Barras Elói Quege (PP) e Juliano Pereira (PSDB), de Irineópolis também participaram.
Secretário do Desenvolvimento Ricardo Pereira Martin, vice-prefeito Wilson Pereira (PMDB) e vereadores canoinhenses Cris Arrabar (PT), Neuzo Genérico (PSB), João Grein (PT), Gilmar Martins, o Gil Baiano (PSDB), Chiquinho da Silva (PMDB), Bene Carvalho (PMDB) e Wilmar Sudoski (PSD) também acompanharam os trabalhos.
Secretário do Desenvolvimento Ricardo Pereira Martin, vice-prefeito Wilson Pereira (PMDB) e vereadores canoinhenses Cris Arrabar (PT), Neuzo Genérico (PSB), João Grein (PT), Gilmar Martins, o Gil Baiano (PSDB), Chiquinho da Silva (PMDB), Bene Carvalho (PMDB) e Wilmar Sudoski (PSD) também acompanharam os trabalhos.
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Vereadores de Canoinhas
Jornalista Rodrigo Melo – MTb/SC 01467 JP
Fones: 47 3622 3396/ 8805 5134