Secretária dá outra versão para recursos aprovados pelo Ministério da Saúde
por admin
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última modificação
08/03/2018 21h33
Telma Bley e vereador Bene Carvalho trocaram farpas com o petista João Grein durante a sessão ordinária de segunda-feira
Uma semana após o vereador João Grein (PT) anunciar investimentos federais de 1,5 milhão na saúde de Canoinhas, a secretária municipal de Saúde, Telma Regina Bley, ocupou do mesmo expediente na Câmara Municipal para dar outra versão às informações. Naquela oportunidade, o petista havia dito que os recursos oriundos do Ministério da Saúde tinham contado com a articulação do deputado federal Décio Lima (PT).
Em seu pronunciamento, na sessão ordinária de segunda-feira, 15, a secretária disse que as verbas não são de emendas parlamentares e que repudiava qualquer informação inverídica repassada pelo vereador. Creditou a conquista ao trabalho dos técnicos responsáveis pela elaboração e cadastramentos de projetos no Sistema de Convênios do Governo Federal (Sincov). “É um trabalho de dois anos de uma equipe de profissionais anônimos e que forma uma grande família na secretaria. Eu, assim como eles, me senti hostilizada com essa informação equivocada”, destacou.
Os recursos serão utilizados na reforma da Unidade Básica de Saúde do Campo da Água Verde (R$ 186,3 mil) e da Clínica da Mulher e da Criança (R$ 193,8 mil); ampliação das Unidades de Saúde de Pinheiros (R$ 63,1 mil), Felipe Schmidt (R$ 76,6 mil), Arroios (R$ 99,3 mil) e Paula Pereira (R$ 76,6 mil); e ainda na construção de outras duas Unidades Básicas de Saúde: Alto da Tijuca e Água Verde, cada uma com investimentos de R$ 408 mil.
Afiada em seu discurso, Telma disparou contra o governo federal dizendo que a presidente Dilma Rousseff (PT) perdeu a governabilidade do país. Criticou alguns programas criados pela União, principalmente, aqueles ligados a Saúde e que, segundo ela, só são mantidos graças à intervenção dos gestores municipais. Também questionou os programas sociais conhecidos como “Bolsas” e lamentou a corrupção que assola o Brasil.
Em outro momento, a secretaria lamentou o fato de a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) não receber aumento e nem correção desde 1996. Para ela, esse é um dos principais problemas pela falta de médicos e a falência de hospitais filantrópicos em todo o país. “O valor repassado pelo SUS, muitas vezes, cobre apenas um terço dos custos. Essa tabela está defasada há 17 anos e precisa ser reajustada”, afirmou.
O SUS repassa mensalmente ao Hospital Santa Cruz o valor de R$ 177 mil. Por cada autorização de internamento hospitalar (AIH) a instituição recebe R$ 530 e por consulta médica e demais procedimentos o valor que varia entre R$ 7 a R$ 10. “É um prejuízo de mais de R$ 300 mil custeados pela prefeitura com o auxílio do governo do Estado”, salientou Telma que ainda destacou que a administração municipal investe 25% do que arrecada em Saúde.
Em seu pronunciamento, na sessão ordinária de segunda-feira, 15, a secretária disse que as verbas não são de emendas parlamentares e que repudiava qualquer informação inverídica repassada pelo vereador. Creditou a conquista ao trabalho dos técnicos responsáveis pela elaboração e cadastramentos de projetos no Sistema de Convênios do Governo Federal (Sincov). “É um trabalho de dois anos de uma equipe de profissionais anônimos e que forma uma grande família na secretaria. Eu, assim como eles, me senti hostilizada com essa informação equivocada”, destacou.
Os recursos serão utilizados na reforma da Unidade Básica de Saúde do Campo da Água Verde (R$ 186,3 mil) e da Clínica da Mulher e da Criança (R$ 193,8 mil); ampliação das Unidades de Saúde de Pinheiros (R$ 63,1 mil), Felipe Schmidt (R$ 76,6 mil), Arroios (R$ 99,3 mil) e Paula Pereira (R$ 76,6 mil); e ainda na construção de outras duas Unidades Básicas de Saúde: Alto da Tijuca e Água Verde, cada uma com investimentos de R$ 408 mil.
Afiada em seu discurso, Telma disparou contra o governo federal dizendo que a presidente Dilma Rousseff (PT) perdeu a governabilidade do país. Criticou alguns programas criados pela União, principalmente, aqueles ligados a Saúde e que, segundo ela, só são mantidos graças à intervenção dos gestores municipais. Também questionou os programas sociais conhecidos como “Bolsas” e lamentou a corrupção que assola o Brasil.
Em outro momento, a secretaria lamentou o fato de a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) não receber aumento e nem correção desde 1996. Para ela, esse é um dos principais problemas pela falta de médicos e a falência de hospitais filantrópicos em todo o país. “O valor repassado pelo SUS, muitas vezes, cobre apenas um terço dos custos. Essa tabela está defasada há 17 anos e precisa ser reajustada”, afirmou.
O SUS repassa mensalmente ao Hospital Santa Cruz o valor de R$ 177 mil. Por cada autorização de internamento hospitalar (AIH) a instituição recebe R$ 530 e por consulta médica e demais procedimentos o valor que varia entre R$ 7 a R$ 10. “É um prejuízo de mais de R$ 300 mil custeados pela prefeitura com o auxílio do governo do Estado”, salientou Telma que ainda destacou que a administração municipal investe 25% do que arrecada em Saúde.
Debate
Na tribuna livre, João Grein (PT) lembrou que os recursos aprovados eram de origem federal e que houve sim a articulação do deputado Décio Lima (PT). “Mas para mim pouco importa quem é o pai da criança, o que importa é que este dinheiro virá para beneficiar a comunidade”, comentou.
Reclamou que a secretária não tinha vindo até a Casa para prestar informações, mas sim, fazer ataques pessoais e ao governo federal. Relacionou a possível “falta de governabilidade” da presidente Dilma Rousseff (PT), citada por Telma, as “más companhias” na condução do país. “A secretaria esqueceu de dizer que a vice-presidência da república é do PMDB e que a maioria dos ministérios também são ocupados pelo PMDB. Se falta governabilidade, deve ser por causa do seu partido que é o que mais atrasa as reformas no Brasil”, alfinetou.
Grein também soltou o verbo contra o seu colega de Casa, vereador Bene Carvalho (PMDB). Disse que o peemedebista fazia de uma solução grandes problemas e lhe taxou como político profissional e representante das oligarquias. “Tem família que está na quarta geração vivendo de emprego público”, atacou. Também ironizou o fato de o peemedebista ter defendido, recentemente, projeto de lei que autoriza entre muitas coisas, a compra de um veículo para o gabinete do prefeito. “O vereador tá se saindo bem como líder de governo, mas está tendo trabalho, porque o executivo está judiando dele encaminhando esses tipos de projetos salada”, alfinetou.
Autor do requerimento que convidou a secretária Telma Bley a prestar as informações na Câmara, Bene Carvalho (PMDB) respondeu a altura as ironias do petista. Salientou que a vinda da secretária tinha deixado Grein transtornado porque a verdade dói. Pediu aplausos aos servidores da pasta de Saúde responsáveis pela elaboração e cadastramento dos projetos no Sincov. Ainda lembrou que é formado como engenheiro civil e que ocupa cargo no serviço público porque é concursado há mais de 20 anos.
Também disparou contra o deputado Décio Lima (PT) ao falar que a comunidade do bairro Água Verde ainda aguardava por emenda parlamentar para o asfaltamento da Rua Sérgio Gapski. “Se o deputado mandar o recurso que prometeu para esta obra, eu lhe aplaudo também”, confirmou.
Reclamou que a secretária não tinha vindo até a Casa para prestar informações, mas sim, fazer ataques pessoais e ao governo federal. Relacionou a possível “falta de governabilidade” da presidente Dilma Rousseff (PT), citada por Telma, as “más companhias” na condução do país. “A secretaria esqueceu de dizer que a vice-presidência da república é do PMDB e que a maioria dos ministérios também são ocupados pelo PMDB. Se falta governabilidade, deve ser por causa do seu partido que é o que mais atrasa as reformas no Brasil”, alfinetou.
Grein também soltou o verbo contra o seu colega de Casa, vereador Bene Carvalho (PMDB). Disse que o peemedebista fazia de uma solução grandes problemas e lhe taxou como político profissional e representante das oligarquias. “Tem família que está na quarta geração vivendo de emprego público”, atacou. Também ironizou o fato de o peemedebista ter defendido, recentemente, projeto de lei que autoriza entre muitas coisas, a compra de um veículo para o gabinete do prefeito. “O vereador tá se saindo bem como líder de governo, mas está tendo trabalho, porque o executivo está judiando dele encaminhando esses tipos de projetos salada”, alfinetou.
Autor do requerimento que convidou a secretária Telma Bley a prestar as informações na Câmara, Bene Carvalho (PMDB) respondeu a altura as ironias do petista. Salientou que a vinda da secretária tinha deixado Grein transtornado porque a verdade dói. Pediu aplausos aos servidores da pasta de Saúde responsáveis pela elaboração e cadastramento dos projetos no Sincov. Ainda lembrou que é formado como engenheiro civil e que ocupa cargo no serviço público porque é concursado há mais de 20 anos.
Também disparou contra o deputado Décio Lima (PT) ao falar que a comunidade do bairro Água Verde ainda aguardava por emenda parlamentar para o asfaltamento da Rua Sérgio Gapski. “Se o deputado mandar o recurso que prometeu para esta obra, eu lhe aplaudo também”, confirmou.
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Vereadores de Canoinhas
Jornalista Rodrigo Melo – MTb/SC 01467 JP
Fones: 47 3622 3396/ 8805 5134