Secretaria de Educação responde solicitação de Coronel Mário sobre ProUca

por admin última modificação 08/03/2018 21h33
Vereador apresentou justificativa da pasta na sessão desta terça-feira, 17

O Programa Um Computador Por Aluno (ProUca) foi instituído em 2013 na Rede Municipal de Ensino de Canoinhas. No último mês, o vereador Coronel Mário Erzinger (PR) enviou requerimento à Secretaria Municipal de Educação solicitando informações sobre o andamento do projeto. Na sessão desta terça-feira, 17, o vereador apresentou a resposta da secretaria, informando que o programa foi descontinuado devido a problemas operacionais na utilização dos netbooks em sala de aula.

            Em justificativa às questões enviadas pelo vereador, a secretaria explica que, além do tempo dispensado para ligar e conectar todos os equipamentos – cerca de 45 minutos -, algumas escolas não possuem conexão de internet adequada e o equipamento fornecido aos alunos não se adequava às novas versões de programas educacionais disponibilizado pela empresa contratada. Atualmente, a secretaria realiza levantamento junto às unidades escolares para a avaliação da real situação do maquinário, e, após a coleta de resultados, a pasta pretende adquirir ou fazer a manutenção dos aparelhos já existentes.

            Em sua fala, Coronel Mário lamentou que o programa tenha sido descontinuado, considerando o alto investimento na aquisição dos netbooks para os alunos da rede municipal. “Para não se perder isso, o secretário e o prefeito têm que fazer uma avaliação criteriosa para que se consiga rodar o sistema”, afirmou. O vereador considera que, como instrumento de aprendizagem, os equipamentos tem extrema importância nas escolas. “Não podemos deixar de lado uma tecnologia tão importante para os nossos alunos”, comentou.  

            O vereador Paulo Glinski (PSD) sugeriu que a casa obtenha maiores informações sobre a questão educacional da aplicação do projeto. Para Glinski, a descontinuidade do programa é justificada caso não haja ganho na aprendizagem dos alunos, porém considera que esta avaliação não deve considerar apenas o custo operacional do projeto. “A questão tem que estar justificada se esse custo não tem revertido ganho para os alunos [...] Não se pode abandonar o programa, mas também não se pode manter o projeto se ele não está gerando o resultado que se espera”, afirmou.

 

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